O graffiti é uma arte de rua (urbana) caracterizada por desenhos em locais
públicos, (paredes, edifícios, ruas, etc) que surgiu na década de 70, nos
Estados Unidos, na cidade de Nova York. O termo graffiti é de origem italiana “graffito”
e significa a “escrita feita com carvão”. Consiste em um movimento organizado
nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional para
interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos da mesma para a crítica
social.
O graffiti é definido mais que uma
linguagem artística, torna-se assim, um importante instrumento de protesto e de
transgressão dos valores estabelecidos;
uma nova forma de ocupação do espaço urbano e da percepção artística.
No Brasil, o graffiti chegou ao
final dos anos de 1970, em São Paulo. Hoje o estilo desenvolvido pelos
brasileiros é reconhecido entre os melhores do mundo. Alguns nomes de destaque no cenário
nacional e internacional são: Eduardo Kobra, Alex Hornest, Alessandro Vallauri,
Ramon Martins, Gustavo e Otávio Pandolfo (Os Gêmeos).
Para uma cidade com expressões culturais tão latentes como Pelotas, seria questão de tempo até vermos desenhos, cores e mensagens espalhados pelas ruas. A cena do graffiti em Pelotas tem crescido consideravelmente ao longo dos anos e a prova disso é incontestável: os muros da cidade confirmam o progressivo avanço dessa cultura no cenário local.
Artistas como GuiNR, Théo Gomes, Madu Lopes, Gabriel Veiz, Guilherme Ges, Bero Moraes, Gordo Muswieck e Polvo são nomes que podem ser vistos assinando as artes que são encontradas nas ruas da cidade. Além disso, Pelotas é sede do evento Spray'Sons, criado pelo artista local Bero Moraes. O evento - que teve sua última edição recentemente, no dia 20/11, na rua Almirante Barroso com Conde de Porto Alegre - reúne música, gastronomia e arte em um dia, onde diversos grafiteiros da região se reúnem para deixar sua marca na parede da vez.
Se a curiosidade e o interesse sobre graffiti não terminaram aqui, assista a documentários sobre graffiti ao redor do mundo. E olhe ao seu redor para vê-los colorindo a Princesa do Sul.
Por: Gabriela Tejada Manso e Vitória Schwantz Oliveira