segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Pelotas no radar do graffiti

O graffiti é uma arte de rua (urbana) caracterizada por desenhos em locais públicos, (paredes, edifícios, ruas, etc) que surgiu na década de 70, nos Estados Unidos, na cidade de Nova York. O termo graffiti é de origem italiana “graffito” e significa a “escrita feita com carvão”. Consiste em um movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos da mesma para a crítica social.
O graffiti é definido mais que uma linguagem artística, torna-se assim, um importante instrumento de protesto e de transgressão dos valores estabelecidos;  uma nova forma de ocupação do espaço urbano e da percepção artística.

No Brasil, o graffiti chegou ao final dos anos de 1970, em São Paulo. Hoje o estilo desenvolvido pelos brasileiros é reconhecido entre os melhores do mundo. Alguns nomes de destaque no cenário nacional e internacional são: Eduardo Kobra, Alex Hornest, Alessandro Vallauri, Ramon Martins, Gustavo e Otávio Pandolfo (Os Gêmeos).

Para uma cidade com expressões culturais tão latentes como Pelotas, seria questão de tempo até vermos desenhos, cores e mensagens espalhados pelas ruas. A cena do graffiti em Pelotas tem crescido consideravelmente ao longo dos anos e a prova disso é incontestável: os muros da cidade confirmam o progressivo avanço dessa cultura no cenário local.

Artistas como GuiNR, Théo GomesMadu Lopes, Gabriel Veiz, Guilherme Ges, Bero Moraes, Gordo Muswieck e Polvo são nomes que podem ser vistos assinando as artes que são encontradas nas ruas da cidade. Além disso, Pelotas é sede do evento Spray'Sons, criado pelo artista local Bero Moraes. O evento - que teve sua última edição recentemente, no dia 20/11, na rua Almirante Barroso com Conde de Porto Alegre - reúne música, gastronomia e arte em um dia, onde diversos grafiteiros da região se reúnem para deixar sua marca na parede da vez.
Se a curiosidade e o interesse sobre graffiti não terminaram aqui, assista a documentários sobre graffiti ao redor do mundo. E olhe ao seu redor para vê-los colorindo a Princesa do Sul.


Por: Gabriela Tejada Manso e Vitória Schwantz Oliveira

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Greve geral de mulheres e protestos contra o feminicídio na Argentina



No dia 08 de outubro, o brutal estupro e assassinato da jovem de 16 anos Lucía Pérez na cidade de Mar del Plata, chocou a Argentina. A estudante do ensino médio foi drogada e estuprada até a morte, então levada para o hospital pelos dois homens responsáveis alegando ter tido uma overdose.

A morte de Lucía é apenas o mais recente dos casos de feminicídio que têm crescido muito na Argentina e na América Latina como um todo. Após o caso, diversas lideranças femininas do país se mobilizaram para protestar sobre a violência contra a mulher. Organizações como Ni Una Menos e Mujeres de la Matria Latinoamericana convidaram as argentinas a paralizar suas atividades das 13h às 14h da tarde desta quarta-feira, e às 17h começaram os protestos que têm o nome de Miércoles Negro (Quarta-feira negra).

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Virtualização do real

Dentre as diversas formas de virtualização do mundo real, estão a construção de avatares virtuais e a virtualização de espaços físicos reais.

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Espaços físicos da UCPel

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Texto alfanumérico

Em dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia. Elas trabalhavam muito construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma. Achei que, depois de tanto esforço e cuidado, as crianças cairiam no choro. Correram pela praia, fugindo da água, rindo de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.
Compreendi que havia aprendido uma grande lição: gastamos muito tempo da nossa vida construindo alguma coisa e mais cedo ou mais tarde, uma onde poderá vir e destruir tudo o que levamos tanto tempo para construir. Mas quando isso acontecer somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de sorrir!
Só o que permanece, é a amizade, o amor e carinho, o resto é feito de areia.

Consciência Go


Não é novidade que o jogo Pokémon Go, lançado recentemente no Brasil, vem despertando críticas aos seus jogadores, tanto positivas quanto negativas. Mas, afinal, o que surge na internet sem que, automaticamente, se forme dois exércitos de lovers e haters para debater sua importância? Exatamente, nada. E com Pokémon Go não poderia ser diferente.

O jogo promove uma união do real com o virtual, permitindo que o usuário percorra sua cidade em busca de pokémons que estão inseridos virtualmente na realidade. O mais positivo em relação a essa característica inovadora do game, é que, instantaneamente, as cidades se veem repletas de pessoas reunidas em praças, praias, centros, interagindo com outros jogadores que também participam da caça.

Todavia, há um viés que é importante atentar-se: ainda que faça com que milhares de pessoas estejam ao ar livre desbravando suas cidades, o que é realmente aproveitado desse passeio? As telas dos smartphones substituem as lentes reais dos nossos olhos e o passeio acontece nesse espaço virtual, mesmo que o usuário esteja, de fato, no espaço real.

Aspectos positivos e negativos do Pokémon Go são colocados à prova diariamente em diversas notícias e matérias sobre seu uso. O mais importante é lembrar que quando usamos com consciência, não perdemos a diversão virtual e, acima de tudo, não perdemos a realidade.

Interatividade e memória online

Uma vez na internet, para sempre na internet. Não é mesmo?
Além de possibilitar toda a sorte de conteúdo para acesso, a internet é ferramenta propagadora desse conteúdo. Principalmente porque ela possui uma boa memória.


Memes
É possível afirmar que uma das maiores expressões de interatividade e memória online são os memes. Referências sobre algum causo que tenha se popularizado na rede - ou até mesmo fora dela - passam a ser repertório para piadas que se espalham, mais uma vez, por toda a rede - e mesmo fora dela.


Facebook
Um bom exemplo da combinação de interatividade e memória online que usamos diariamente é o Facebook. Além de postar e compartilhar conteúdos que ficam registrados em álbuns e timelines, podemos curtir (e, atualmente, podemos até mais do que isso com as novas reactions disponíveis), comentar e marcar outros usuários.


Pinterest
A rede social que tem ganhado força nos últimos anos também serve de exemplo de memória online e interatividade. O Pinterest permite que os usuários façam pastas, que fazem as vezes de murais, onde ficam reunidas as imagens salvas como um pin no mural. Mais do que pinar imagens e reagir aos pins de amigos, a rede social também vem ganhando espaco no e-commerce, uma vez que muitas imagens possuem link para compra dos produtos ali anunciados.